terça-feira, 28 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Estive em lisboa, foi num ápice: viagem, jantar em casa de primos, dormir muitas horas seguidas, almoçar em casa de desconhecidos, 1 café á beira mar, 1 volta no chiado e sete-rios rumo a casa... e quando de lá venho, mesmo que por tão pouco tempo, cresce ainda mais em mim a vontade de explorar aquela cidade e tudo o que teria para me oferecer. O autocarro pára 10 min em coimbra, venho cá fora fumar 1 cigarro sob o olhar da velha cabra...passam-me os 4 anos que lá vivi pla mente, num flash...lembro-me que a minha grande amiga está algures não muito longe e eu não a vou ver (e tenho saudades..)...respiro fundo, como numa vontade, que sei ser impossível, de absorver aquela cidade numa inspiração e volto a entrar para o autocarro.
Abraço os meus pais. Meu Deus, como os amo! Leio um mail da minha irmã e imagino-a feliz:)
Tenho fases em que cresce em mim uma vontade tão grande e incontrolável (tão incontrolável que chega a doer) de sentir o mundo e as pessoas com medo que amanhã ele e elas já não estejam presentes e eu me sinta culpada de não ter sentido e dado o que devia...pfff...que vontade de absorver...
Amanhã passo o dia em familia e volto pa VR, e parece não me custar tanto...vou para o meu tão querido sótão (:D)...já tenho alguns elos de ligação...sinto-me numa etapa em que aceito e usufruo do que aquelas terras têm para me oferecer...e quero conhecer mais e mais pessoas...
E entre sentimentos de insatisfação e de aceitação...vou sendo feliz sem saber...*

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um pensamento..um bad feeling...intuição?...menos 1 vida...
(agr 1 folga para tentar descansar e pensar em mim...)

sábado, 27 de novembro de 2010

"Menina, comande o seu barco, não deixe que o comandem por si.."
Senti, partilhei, ajudei, amei, fui eu mesma, vivi.
Se morresse agora, morria em paz...*

sábado, 13 de novembro de 2010

Só queria desanuviar um pouco, recarregar energias para as poder usar em mim e nos outros. Era só isso que eu precisava, na minha condição é só isso que posso fazer. Se calhar também já falhei...inconscientemente, certamente já falhei..e agora, deste lado, peço imensas e sinceras desculpas se isso aconteceu.. Mas sinto-me esgotada por estes dias, plo medo... Fds, eu não me posso deixar ir a baixo, não agora, não tenho esse direito. E não sei pedir ajuda directamente, "não quero incomodar", já lá vai 1 semana...e tinha a esperança que alguém tivesse ideia do que é ser sugado plo que de momento me (nos) envolve e me presenteasse com a presença física..eu só queria esquecer e rir-me 1 pouco ou um ombro para poder chorar sem culpa...1h...só isso;'(

quinta-feira, 11 de novembro de 2010



Precisava de sentir o calor dos abraços que me mandam...tanto.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um vinho tinto que em vez de aquecer gela o peito, sorrisos enganados e vazios. O calor dos meus pais, as canções felizes na voz de 1 menina de 4 anos que dizem ser eu...ter sido eu. Fotografias a preto e branco num cemitério povoado de memórias. Um T1, o meu tão certo e único espaço de hoje. Um retrato tão meu que quero rasgar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aquela miúda tentou possuir-me outra x e a merda é que conseguiu durante estes dias, deve ter sido da época de Halloween.
WAKE UP GIRL!
"coração de pedra não chora; viva este mundo solitário e egoísta!"
back to MY LIFE.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

They´re beautiful. He loves her. She loves the way he loves her. He discovered how good is to love. She discovered how good is to be loved. I don't know them, but in this dream she has a wonderful green necklace.

*eu com a minha avó ás cavalitas
*uma paragem num passeio de bicicleta
*um médico a cumprimentar-me com mta vontade e pouca delicadeza
*reencontro com conhecidos no meio de uma cidade bonita
*um restaurante com cadeiras azuis
*o calorzinho no peito


(uma tarde adormecida e preenchida de sonhos)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

trip a 2

"Chove, hoje... chove em mim. Fumo e as formas desfocadas apaziguam-me a alma que, agora, livre voa como um pássaro sem destino? - Perguntou o taxista..não lhe consegui responder. Não tenho como...como um vinho tinto ao luar, contigo, com estrelas e o som do mundo, o cheiro da terra molhada. Trituro os cogumelos, faço uma pausa. As gotas da chuva, o relógio sem corda, os acordes no ar, a cinza que voa. Faço outra pausa. És linda. Here we go. Free mind to fly...away from me, from this world...because we're all free. O taxista outra vez. Chove. Desta vez não vou. Uma vez não conta. Desencantos, medos e anseios todos fechados numa perdida caixa...de pandora? Ai...bom, sim, os meus sentidos apurados...não, não quero, não posso. Nada é certo, eu, só eu, conto, fecho os olhos, abro o paraquedas e salto! Céu, nuvens, azul, azul médio, azul escuro, lua, luar, estrelas, infinito. Porque o infinito e o utópico fazem parte de mim."

terça-feira, 5 de outubro de 2010

E ás vezes perco-me em mim. Perco-me de mim. Ás vezes encontro-me numa noite fria, adormeço num aconchego desconhecido...encontro-me por instantes e volto a perder-me. Ás vezes o meu balão vermelho sobe tão alto que parece desaparecer, apanho-o e ele volta a fugir-me. Ás vezes "sou tão eu" que me estranho e ao mesmo tempo sorrio por esta conquista. Ás vezes estamos tão perto de algo idealizado que nos assustamos. Destrui a minha muralha exterior e criei uma interior. Um dia destes vou encontrar um doce desequilibrio entre elas e um equilibrio entre o meu mundo de sonho e o real. Um dia vou-me sentir completa.
One day..one day.

sábado, 18 de setembro de 2010

e de repente fiquei a sentir-me tao frágil, tão pequenina, porque é que as coisas não são como queria que fossem? posso escrever a minha historia? uma em que eu tenha sempre o meu pequeno coração aconchegado...:'(

sonhos fúteis outra vez... medos demasiado racionais que até enquanto durmo me atormentam...abraça-me, abraça-me e sussurra-me que o meu pequeno mundo de sonho vai um dia existir.
"Depois de mais uma noite repleta de sonhos estranhos com pessoas bem conhecidas que já desisti de tentar interpretar...Levantar ás 10h, deitar-me um bocadinho ao lado da minha avó, que apesar de já não se lembrar de mim conversa comigo, sorri-me e sente que gosto dela. Um pequeno almoço dos grandes (como eu gosto) em frente á TV. Almoço com o meu pai e vamos os dois tomar café á "cidade" enquanto conversamos sobre várias coisas. Já em casa ele ensina-me a andar na sua scooter que há tanto tempo está inutilizada lá num canto. Aprecio as flores das quais ele trata com tanto gosto e carinho. A minha mãe, para me "obrigar" a pegar no carro pede-me que a vá buscar ao trabalho. Lá fui eu:) Enquanto se prepara o jantar vou redescobrir discos de vinil já com muito pó arrumadinhos numa prateleira da garagem, ouço uns quantos e ouço a voz da minha mãe ao longe a dizer "esse é o ...não é?", nomes que desconhecia:) ouço 2 ou 3 que me remetem a uma infância longínqua... Vou levar 1 frasco de doce de figo, que ajudei a fazer na noite passada, á minha tia e ouço as aventuras das minhas primitas na "escola dos grandes". Ao chegar a casa já se sente o cheirinho a sardinha assada! Depois do jantar saímos para ir comer um gelado e vem á conversa tempos difíceis passados comigo dos quais não me lembro felizmente...sacrificios passados e ultrapassados em família, peripécias e várias gargalhadas numa esplanada numa noite de final de verão...
Ao deitar, deito-me um pouco ao lado da minha mãe, fico a vê-la adormecer...acaricio-lhe a pele e as rugas, sorrio por dentro...e penso com muita força "um dia quero ser uma mulher tão forte, boa e exemplar como tu". Acordo com 1 beijo da minha mãe que se despede de mim antes de sair para o trabalho. Chegou a hora de me ir embora também e sinto 1 misto de felicidade e tristeza por os sentir tão próximos de mim, mas ao mesmo tempo longe. Ouço os conselhos do meu pai a caminho da estação, despeço-me e levo comigo três das suas belas rosas. Durante a viagem lei-o um livro e recebo um telefonema da minha irmã. Trato apressadamente de tentar orientar um já próximo e potencialmente interessante fim-de-semana. Uma tarde de trabalho atarefada, mas que correu bem. Volto para o meu pequeno mundo, ponho música, e ponho-me a escrever...isto.
(Sim, a felicidade encontra-se nas pequenas coisas)"
to be continued...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"If you are at first lonely, be patient.
If you’ve not been alone much, or if when you were, you weren’t okay with it, then just wait. You’ll find it’s fine to be alone once you’re embracing it.
We can start with the acceptable places, the bathroom, the coffee shop, the library, where you can stall and read the paper, where you can get your caffeine fix and sit and stay there. Where you can browse the stacks and smell the books; you’re not supposed to talk much anyway so it’s safe there.
There is also the gym, if you’re shy, you can hang out with yourself and mirrors, you can put headphones in.
Then there’s public transportation, because we all gotta go places.
And there’s prayer and mediation, no one will think less if your hanging with your breath seeking peace and salvation.
Start simple. Things you may have previously avoided based on your avoid being alone principles.
The lunch counter, where you will be surrounded by “chow downers”, employees who only have an hour and their spouses work across town, and they, like you, will be alone.
Resist the urge to hang out with your cell phone.
When you are comfortable with “eat lunch and run”, take yourself out for dinner; a restaurant with linen and Silverware. You’re no less an intriguing a person when you are eating solo desert and cleaning the whip cream from the dish with your finger. In fact, some people at full tables will wish they were where you were.
Go to the movies. Where it’s dark and soothing, alone in your seat amidst a fleeting community.
And then take yourself out dancing, to a club where no one knows you, stand on the outside of the floor until the lights convince you more and more and the music shows you. Dance like no one’s watching because they’re probably not. And if they are, assume it is with best human intentions. The way bodies move genuinely to beats, is after-all, gorgeous and affecting. Dance until you’re sweating. And beads of perspiration remind you of life’s best things. Down your back, like a book of blessings.
Go to the woods alone, and the trees and squirrels will watch for you. Go to an unfamiliar city, roam the streets, they are always statues to talk to, and benches made for sitting gives strangers a shared existence if only for a minute, and these moments can be so uplifting and the conversation you get in by sitting alone on benches, might of never happened had you not been there by yourself. Society is afraid of alone though. Like lonely hearts are wasting away in basements. Like people must have problems if after awhile nobody is dating them.
But lonely is a freedom that breathes easy and weightless, and lonely is healing if you make it.
You can stand swathed by groups and mobs or hands with your partner, look both further and farther in the endless quest for company.
But no one is in your head. And by the time you translate your thoughts an essence of them maybe lost or perhaps it is just kept. Perhaps in the interest of loving oneself, perhaps all those “sappy slogans” from pre-school over to high school groaning, we’re tokens for holding the lonely at bay.
Cause if you’re happy in your head, then solitude is blessed, and alone is okay.
It’s okay if no one believes like you, all experiences unique, no one has the same synapses, can’t think like you, for this be relived, keeps things interesting, life’s magic things in reach, and it doesn’t mean you aren’t connected, and the community is not present, just take the perspective you get from being one person in one head and feel the effects of it.
Take silence and respect it.
If you have an art that needs a practice, stop neglecting it, if your family doesn’t get you or a religious sect is not meant for you, don’t obsess about it.
You could be in an instant surrounded if you need it.
If your heart is bleeding, make the best of it.
There is heat in freezing, be a testament."

"How to be alone" - Tanya Davis

domingo, 12 de setembro de 2010

Alguém á minha espera.

Hoje era um dia em que queria ter alguém á minha espera quando chegasse a casa.
Alguém á minha espera. Parece simples...Alguém que me abrisse a porta de casa com 1 sorriso por me ver. Alguém que me perguntasse com entusiasmo "Então, como correu o teu dia?" e esperasse atenta e interessadamente por uma resposta.
Hoje apetecia-me alguém na minha vida.
Tive 2 dias muito bons, tive a melhor companhia que até hoje conheci, coisas simples, pequenos momentos partilhados, uma amizade de anos. Quando, num momento inoportuno, me apercebi que quando chegasse a casa me iria encontrar sózinha as lágrimas preencheram-me inesperadamente os olhos. Uma questão de segundos.
Sim, hoje apetecia-me, muito, alguém na minha vida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Passei 1 manhã de cão sempre a correr de um lado para o outro a fazer tudo o que é suposto + o que te requisitam + os imprevistos: revolta. Mal tive tempo para engolir o almoço: que se lixe , há ultima da hora 1 alta e 2 entradas em cima do joelho:revolta. Preparar pessoas em condições estúpidas, porque "são 1s pessoas quaisquer" e se é a pessoa Y, que é parente de H, que é extremamente influente em T, já há necessidade de mais que muitos cuidados: revolta. Dou o litro e demonstro que as coisas assim correm o risco de não ficarem bem feitas e inda me dizem "acelara o passo"???!!!!!!!!!:REVOLTA. Depois, de TUDO feito em tristes condições, mas FEITO, quando se tenta falar em grupo com o elemento X para demonstrar que de facto assim não dá, quem sofre mais com isso tudo é quem vem em busca de bons serviços, ainda me vêm com tretas???!!!....Viro costas com 1 bola de raiva a subir-me plo peito que já não sentia há uns bons tempos. Há pessoas que me irritam, há formas de trabalhar e valores com os quais eu não me identifico. E hoje, a menina caladinha não se conseguiu calar, mas ouvir verdades custa e qdo se tem o poder de ignorar, ignora-se.
Chuva miudinha para acalmar 1 alma inquieta.
Vou cozinhar. É raríssimo ter vontade de o fazer. Abro o frigorifico e cai-me ao chão 1 frasco (dos grandes) de polpa de tomate que se estilhaça e deixa aquela nhanha vermelha espalhada plo chão da cozinha. Esfregona.
Banho de água quente e cama. Amanhã há mais.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E é á noite, no meio das paredes ora frias ora acolhedoras do meu pequeno mundo que eu me perco. Numa luta constante entre o que fui e o que quero ser. É na escuridão da noite que o meu pequeno coração deseja ardentemente ora ser de pedra ora sentir tudo á flor da pele. É difícil conquistar pessoas, mas ainda é mais difícil conquistarmo-nos a nós mesmos.
Agora apetecia-me simplesmente desaparecer. Partir numa viagem plo mundo e por mim e só voltar quando me encontrasse.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"If you look hard you can find a
Rainbow trail it's deep inside you"

De volta á VR..(vida real..). Um momento de fraqueza. A vontade de conseguir manter o meu pequeno coração dentro da minha muralha de pedra. Lá está mais seguro.

É só um momento de fraqueza.

(não é oriana?...)

domingo, 15 de agosto de 2010

E fazendo um balanço dos ultimos meses concluo que de facto eu não me conheço. Se eu desse aso ás minhas vontades a minha vida tornava-se 1 belo caos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Senti-me 3 vezes impotente durante os ultimos 3 meses. Um sentimento demasiado angustiante que nada podemos fazer para atenuar. O primeiro talvez tenha sido o pior de todos, mas os outros não são melhores.
1º foi quando vi alguém muito próximo desesperado com dores, a implorar-me ajuda nos minutos após uma intervençao cirurgica muito dolorosa. Eu engoli e prendi todas as minhas lágrimas nesse instante e durante as seguintes horas. Eu não podia fazer mais nada. E ouvi o que quis e o que não quis vindo de uma das pessoas que eu mais amo nesta vida. Senti o meu coração mais que muito apertado. Mas eu não podia deixar-me ir a baixo, eu ali, não tinha esse direito. Em 3 anos de estagios e 1 de trabalho nunca, nunca tinha visto alguém em tanto sofrimento. E eu impotente perante isso. Felizmente a história teve um final feliz. Custou, custou muito mesmo, mas passou.
2º foi quando após ter passado 1 tarde a cuidar de 1 gatinho pequenino que tinha sido abandonado o vi metade debaixo da roda de um carro..a gemer furiosamente.Retirei-o, ele estava num desespero tal, as lagrimas escorriam-me plas faces.. Eu nada pude fazer.
3º na varanda de minha casa já passei horas e horas sentada e deitada a apreciar 1 das mais belas paisagens. Fechava um olho e imaginava-me a passar os dedos pla serra, sentindo o seu relevo. Está em chamas. De uma ponta á outra. Após um suposto dominio por parte dos bombeiros elas reacenderam e aproximam-se assustadoramente da população. E eu estou em VR. Sem carro. Á espera que chegue a hora do proximo autocarro para ir para junto da minha casa, na minha aldeia ajudar no máximo que puder. Os sinos já tocaram forte e continuamente em sinal de alerta. As pessoas enchem baldes de água e arrumam tudo o que possa ser incendiado com as falhopas que caiem continuamente. E eu aqui, uma vez mais impotente.
.
Por outro lado, é engraçado como há de facto males que vêm por bem. Foi após o 1º, e sem duvida mais importante, acontecimento que eu me apercebi da insignificancia de todos os meus supostos problemas. Foi após essa tempestade ter passado que eu renasci, que eu comecei a viver e a importar-me apenas com o que realmente interessa.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Hmm..
Mais uma semana quase ininterrupta no meu mundo de sonho.
Feliz. Feliz porque vivi sem medo, porque por momentos tremi, mas de cabeça erguida e com 1 sorriso nos lábios. Nunca tive medo de estar sózinha por isso nunca assim me me senti.
Recordei harmonias nunca esquecidas e passos há tanto tempo destreinados que me saíam fluidamente...bailei de olhos fechados, sózinha, com amigos, conhecidos, desconhecidos e novos conhecidos...ao sabor de um nascer do sol que afinal existe para mim. Saltei, ri, conversei, aparvalhei. No último momento contive-me, muito, para não chorar...um choro bom, de quem sente tudo á flor da pele...olhei para as pessoas que me rodeavam, ouvi e cantei com elas, senti a energia que emanava daquele nosso, tão nosso, pedaço de relva. Só pedi que chovesse. Se o céu naquele tão intenso momento chorasse, eu choraria de uma felicidade imensa com ele. Convosco. Teria sido a magia no seu expoente máximo. Não choveu. Mas eu posso dizer que nestes dias a loucura e a magia andaram de mãos dadas (sem medo)!
(li eu 1 dia não sei onde: "Cuidado com o que desejas..Deus pode-to conceder.")
Feliz, por não pensar tanto no que vem depois, por ignorar o que muitas pessoas pensam acerca de mim. Feliz por não me esconder nem me sentir escondida por ninguém. Por não hesitar com ninguém (quase ninguém pronto...:/) dizer o que me ía no coração. Feliz plas conversas na relva, as parvoeiras no recinto, as palavras trocadas tão puras como importantes...
Feliz, por estar por minha conta e ver com bons olhos a pessoa que devagarinho, bem devagarinho está a nascer....e a mostrar-se ao mundo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Há quem precise de um worshop acerca de como expressar sentimentos, eu preciso de umas quantas lavagens cerebrais pra me libertar e olhar pra mim de outra maneira. Já estive bem pior, mas ainda estou um bocadinho longe de estar "no ponto".
Pois é, de x em qdo uma pessoa lembra-se de por smashing pumpkins a rodar enquanto lê pequenos diários e dps fica assim. Terei eu de ter esta luta sózinha, ou alguém por aí pode contribuir?..A vida é de facto fantástica, mas a minha, neste momento, precisa de mais magia e mais loucura sff.
É pedir muito?:/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um dia contigo, um dia feliz com um final trágico. Demasiado trágico.
Antes, uma noite em que senti uma liberdade que julgava esquecida, se é que já a tinha experimentado...é indescritivelmente bom ser "eu sem medo"...deixem-me ser sempre assim. Eu assim sinto-me tão feliz.........
Agora, sinto de facto já ter 'tocado no fundo' e julgo-me a subir..devagarinho, mas com muita vontade. Encontramo-nos a meio, se me deixares, se eu conseguir, dou-te a mão (a mão que ninguém me conseguiu dar) e subimos juntos para a superfície, talvez não seja necessário tocares com os pés no fundo para dar o tal impulso...talvez...



segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sem expectativas...um 1ro desafio superado. O reencontro, os mesmos sorrisos, uma música a pulsar dentro do coração, as cervejas, as parvoeiras, as confissões, os abraços...o ambiente festivaleiro que eu taaaaanto AMO!!!!
A volta á suposta solidão. O sentimento de ressaca e tristeza quase sempre sob o meu dominio.
Uma boa noite de trabalho.
Um previsto dia de "anhanço em casa" que se transformou talvez no meu maior dia de imprevistos por estas bandas.
Um céu estrelado. Uma estrela cadente.
Aprender a dizer "sim" e pensar "que se lixe".
Descobrir que os domingos podem ser dias com um final feliz:)
.
.
(uma laranja, sinto-me finalmente e devagarinho a transformar-me numa laranja...*)

terça-feira, 6 de julho de 2010

"-(...) o fracasso e o êxito não existem (...) vive-se, nada mais, o melhor possível, um poucochinho cada dia, é como uma viagem sem meta, o que conta é o caminho.
- Estou afundado e sózinho como um cão.
-Tens de tocar no fundo, então fazes força com os pés e sobes á superfície de novo. As crises são boas, são a única forma de crescer e mudar."



in "O Plano Infinito" de Isabel Allende

terça-feira, 22 de junho de 2010

*momentos mágicos*

...e o silencioso menino do mar, de olhar perdido no horizonte azul, pele e cabelos queimados pelo sol, deu-me a mão e sem qualquer palavra pediu-me que o seguisse...





(...)
e mostrou-me o seu mundo.







segunda-feira, 31 de maio de 2010

sentei e parei em cima das muralhas de um castelo




Sozinha, e sentada...vazio.
Quantas vezes te sentaste num sitio com tanta gente e te sentiste como se não passasses de um prego pregado no chão? aquele prego que está mesmo ali, e que tantas pessoas tropeçam e pedem desculpa, sem saber exactamente o que é uma "desculpa"? e depois passam olham e desprezam..
realmente a vida deles não é fácil, e julgo que a minha ainda é pior (mas quem é que não acha que a sua vida é a pior do que a dos outros?).
enfim...
o que é certo é que algo não está muito bem.. a relva já não é assim tão verde, nem o céu é assim tão azul.. tanta coisa mudou..ou fui eu mesma que mudei mais?
a password não coincide, nada bate certo, nem mesmo eu acho que estou no sitio certo..
é difícil ter a perfeita noção de quase tudo.. abstrair-me? Não, acho que já deixou de funcionar a abstracção..
soluções procuram-se.

domingo, 23 de maio de 2010

"Think of me, think of me fondly,

When we've said goodbye.

Remember me once in a while

-Please promise me you'll try.

When you find that, once

Again, you long to take your heart back and be free

-If you ever find a moment

Spare a thought for me ...

We never said our love was evergreen,

Or as unchanging as the sea

-But if you can still remember,

Stop and think of me ...

Think of all the things

We've shared and seen -

Don't think about the things

which might have been . . .

Think of me, think of me waking silent and resigned

Imagine me, trying too hard to put you from my mind

Recall those days, look back on all those times

Thinks of the things, we'll never do

There will never be a day, when i won't think of you

(...)

Flowers fade, the fruits the summer fade, they have your seasons so do we

but please promise me,

that sometimesyou will think of me."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

rain

I'm alone
can't wait until
I feel your rain
so unreal
can't find another place of your rain
I believe
I still believe in your warm rain
I'm alone
can't sleep until
I feel your rain
How can I find
Love, Faith and Trust inside of your rain
so unreal, can't find another place of your rain
I believe
I still believe in your warm rain
so untrue
help me to find through your warm rain
I send out my wishes
you gave me promises
why don't you feel the same
(I'm sad, I feel like a little child,somebody left, there is no rain)
Oh no, I'm waiting
how about your rain?
I can't believe
I still believe in your rain
like in heaven
I can't wait until I feel your rain
so where's your life
who's living the rest of your life
I can't, I can't,I can't live this life, I can't live this life
I can't see in your eyes
can't change it, no more tries
leave everyone with a smile
and you're sad, you feel like a little child
somebody's left there is no rain
I send out my wishes ...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Girl with one eye

She told me not to step on the cracks
I told her not to fuss and relax
Well, her pretty little face stopped me in my tracks
But now she sleeps with one eye open
That's the price she paid
I took a knife and cut out her eye
I took it home and watched it wither and die
Well, she's lucky that I didn't slip her a smile
That's why she sleeps with one eye open
That's the price she paid
I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out of my pie
I said, hey, girl with one eye
I'll cut your little heart out cause you made me cry
I slipped my hand under her skirt
I said don't worry, it's not gonna hurt
Oh, my reputation's kinda clouded with dirt
That's why you sleep with one eye open
That's the price you paid
I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out of my pie
I said, hey, girl with one eye
I'll cut your little heart out cause you made me cry
You made me cry
You made me cry
You made me cry
I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out of my pie
I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out my pie
I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out of my pie
I said, hey, girl with one eye
I'll cut your little heart out cause you made me cry

sábado, 1 de maio de 2010

sou eu?

afinal de contas, o que vivo?!
sou mesmo eu?!
viro, rodo, caio, quando é altura de me levantar?
é sonho?
hmm?
é o quê afinal?
estou enrolada em alumínio, está quente cá dentro, porque o sol voltou ...não há sombras, onde me posso esconder?
ao longe só consigo ouvir um eco..
i i i i i i i i
quem é?
não sei, já se foi!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais uma vez com demasiadas horas livres para estar sozinha.
"calma por fora, agitada por dentro" como um dia me descreveram. As pessoas olham-me sem me verem, falam-me e eu brinco com elas. Corro desenfreadamente por aqueles corredores e num momento, páro e sorrio por dentro. Ali não estou sozinha. Ali as pessoas puxam por mim e eu dou-lhes tudo o que posso. E algumas até me agradecem com o olhar e um ligeiro apertar na minha mão quando não podem falar. Volto a casa, entro nas paredes ora frias, ora acolhedoras do meu pequeno mundo. Fico algum tempo, talvez demasiado tempo sentada no sofá a olhar o "meu pequeno e desarrumado mundo". Vou á janela e aprecio a luta entre o vento e as árvores..entre o vento e o meu cabelo. Faço apostas sobre quem irá vencer. Revejo acordes perdidos e capas de CD's. Viajo um pouco pla minha vida no fumo de um cigarro. Dou uns rodopios plo quarto e volto a sentar-me. Discuto comigo mesma. Realizo que é dificil manter amizades. Fico a admirar o abismo negro que está aos meus pés e por momentos, baixinho digo-lhe que não lhe vou ceder...hesito...e tento acreditar no que digo. Mas não terei já eu cedido? Não estarei já eu a explorar esse abismo julgando-me fora dele? Olho á minha volta e procuro uma escada, a tal escada. Ou uma mão. Não encontro. Dá trabalho "dar a mão". Não abro o meu pequeno coração aos que mais amo, tenho medo de os arrastar para este mundo. Uma mão já nao me chega...precisava de um braço forte. Ou de uma corda. Pode ser uma corda. Só a usaria para tentar subir...(apesar de nunca ter sido muito boa em exercicios fisicos eu ía conseguir subi-la) nem pensaria nessa corda para outra coisa (morrer como o Ian Curtis deve doer) e eu até pareço já me estar a acostumar a ser solitária e a esconder-me cada vez mais atrás da minha muralha (a minha muralha não me protege, prende-me).
Acendo um pau de insenso, ponho Diana Krall, perco-me nas luzinhas da cidade adormecida e sonho (com muita força) com o dia em que alguém me virá ajudar a derrubar a muralha.

domingo, 25 de abril de 2010

Que amor não me engana

Com a sua brandura

Se da antiga chama

Mal vive a amargura

Duma mancha negra

Duma pedra fria

Que amor não se entrega

Na noite vazia?

E as vozes embarcam

Num silêncio aflito

Quanto mais se apartam

Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das àguas

Noite marinheira

Vem devagarinho

Para a minha beira

Em novas coutadas

Junta de uma hera

Nascem flores vermelhas

Pela Primavera

Assim tu souberas

Irmã cotovia

Dizer-me se esperas

Pelo nascer do dia...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

estranho, mas bom

Estava a ver videos da minha infancia no colo de 1 familiar e ria-me das minhas figurinhas...e sorria por dentro por ver em quem aquela menininha se tinha tornado.
Já estava numa espécie de festival...muita gente..e eu conhecia quase toda. Deram-me 1 bocadinho de um caule de uma flor que eu teria de "construir" atraves de outros bocadinhos que as pessoas me fossem oferecendo...quando dei conta tinha uma grande bela e selvagem flor vermelha na mão! Havia musica, musica ao vivo...e eu estava com 1 energia louuuuca...corria e saltava pla calçada, sem medo de tropeçar, de mao dada com 1 conhecida para a frente do palco e cantava ao mesmo tempo, cantava muito alto...o refrão era "Goodbye my soul, Love is forever!" e sorria e os meus olhos brilhavam! Os vocalistas, que eu também conhecia, vinham a caminhar e a cantar de microfone na mão pelo meio daquela gente toda..quando nos estavamos a cruzar eles ao se afastarem dos meus saltos e da minha corrida de braços bem abertos cairam por um "escorrega do lixo"...iam a cair e a cantar..e quando chegaram lá em baixo continuaram a cantar! e eu ria-me como 1 doida...caí de joelhos no chão de tanto me rir....acordei com as minhas gargalhadas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eu tenho sonhos, mas não tenho noção deles...daí se reflecte esta "exigencia"...
Obrigada.
*vou estar sempre aqui, sempre.

terça-feira, 6 de abril de 2010

"Ontem"
Revolta no seu/meu mais puro estado,
uma longa e frenética dança sem sentido,
ao sabor do mundo.
apreciar o que um corpo nú tem de mais belo e ridículo.
...um transe nunca antes vivido.
o frio do chão...
uma pequena viagem.
O alívio.
.
.
.
Hoje
Uma insatisfação constantemente inconstante que dói.
Cansaço?
Fraqueza?
Demasiado exigente?
Não me percebo.
Quero desaparecer.
Quero crescer.

sábado, 3 de abril de 2010

Oração das Mulheres Resolvidas;)

-
"Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo, que a fonte nunca seque,
e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos,
e que os nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo...
Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus actos, porque Deus, se eu pedir força, eu bato-lhe até o matar.
Um brinde...
Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram,aos trouxas que nos perderam,e aos sortudos que ainda nos vão conhecer!
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos!
Amén.

P.S.: Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar."

domingo, 28 de março de 2010

e cresce um reboliço no peito, o miocardio parece sofrer de uma epilepsia incontrolavel...o corpo, asténico, cede ao primeiro grito, uma respiração kussmaul... o reboliço manda ondas que sobem lenta e pesadamente para a garganta e rebentam nos olhos...o tempo todo á minha volta outra vez sem me olhar...7531 pensamentos surgem ao mesmo tempo na minha cabeça, e o tempo..."tic-tac, tic-tac" e eu... AHHHHHHHHH.............
uma ânsia dolorosamente insaciavel...e o reboliço do peito que sobe e sai..e um sufoco tao lento e pesado como as ondas.."tic-tac, tic-tac"..
sei o que tenho a fazer para me ocultar..

domingo, 14 de março de 2010

E há dias de merda.
Dias em que tens de lidar com corpos inertes e imaginar-lhes os sonhos enquanto lhes sentes os ultimos resquícios de vida...
Dias em que te ris com alguém e sabes pouco tempo depois que "ontem" foi o seu funeral...
Dias em que te esqueces de ti para ir buscar nao sabes bem onde palavras e actos de conforto para alguém que tos implora com o olhar...
Dias em que te esfolas para dar ao outro o melhor e nada do que fazes é valorizado...
Dias em que sais a pé de casa e caminhas durante 1h sem destino á procura de algo que não encontrarás...
Dias em que te sentes indiferente ao mundo e ele a ti...
Dias em que te sentes perdido no teu próprio quarto, nas efémeras 24h de um dia...
Dias em que nem o embaraço que se apodera do peito te deixa chorar..
E procuras nas paredes e nos rostos desconhecidos qual o significado desta vida.
E não encontras.
E quando mais precisas de um olhar meigo, um sorriso e um abraço...encontraste SÓ.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Prefácio para um livro de poemas

"Conheci um homem que possuía uma cabeça de vidro. Víamos - pelo lado menos sombrio do pensamento - todo o sistema planetário. Víamos o tremelicar da luz nas veias e o lodo das emoções na ponta dos dedos. O latejar do tempo na humidade dos lábios. E a insónia ,com seus anéis de luas quebradas e espermas ressequidos. As estrelas mortas das cidades imaginadas. Os ossos (tristes) das palavras. A noite cerca a mão inteligente do homem que possui uma cabeça transparente.Em redor dele chove. Podemos adivinhar uma chuva espessa, negra, plúmbea.Depois, o homem abre a mão, uma laranja surge,esvoaça. As cidades(como em todos os livros que li) ardem. Incêndios que destroem o último coração do sonho. Mas aquele que se veste com a pele porosa da sua própria escrita olha, absorto, a laranja. A queda da laranja provocará o poema? A laranja voadora é ,ou não é,uma laranja imaginada por um louco? E um louco, saberá o que é uma laranja? E se a laranja cair? E o poema? E o poema com uma laranja a cair? E o poema em forma de laranja? E se eu comer a laranja, estarei a devorar o poema? A ficar louco?(...)E a palavra laranja existirá sem a laranja? E a laranja voará sem a palavra laranja? E se a laranja se iluminar a partir do seu centro, do seu gomo mais secreto, e alguém a (esquecer) no meio da noite - servirá(o brilho)da laranja para iluminar as cidades há muito mortas? E se a laranja se deslocar no espaço-mais depressa que o pensamento, e muito mais devagar que a laranja escrita-criará uma ordem ou um caos? O homem que possui uma cabeça de vidro habita o lado de fora das muralhas da cidade. Foi escorraçado. (E)na desolação das terras, noite dentro, vigia os seus próprios sonhos e pesadelos. Os seus próprios gestos - e um rosto suspenso na solidão. Onde mora o homem que ousou escrever com a unha na sua alma, no seu sexo, no seu coração? E se escreveu laranja na alma, a alma ficará saborosa? E se escreveu laranja no coração, a paixão impedi-lo-á de morrer? E se escreveu laranja no sexo, o desejo aumentará? Onde está a vida do homem que escreve, a vida da laranja, a vida do poema - a Vida, sem mais nada - estará aqui?Fora das muralhas da cidade? No interior do meu corpo? ou muito longe de mim - onde sei que possuo uma outra razão...e me suicido na tentativa de me transformar em poema e poder, enfim, circular livremente."

domingo, 7 de março de 2010

"Por detrás da cortina de pano esburacado, uma claridade leitosa anuncia o romper do dia. Doem-me os calcanhares, a cabeça pesa-me toneladas, todo o meu corpo está metido numa espécie de escafandro. A minha tarefa agora é redigir notas de viagens imóveis de um naufrago encalhado nas praias da solidão."
"O Escafandro e a Borboleta"
E continuamos a adiar sonhos, abraços e palavras para um amanhã que talvez nunca chegue.
Será que só quando a vida nos atar a uma existência inexistente nos vamos aperceber de tudo o que poderíamos ter sido, conquistado e aproveitado?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dias...

Cardiff, 4 dias que começaram a voar, acabaram a voar e passaram a voar. Jantar em Bristol, beber 1 "point" , 1 pé de dança no "Walkabout" e ver a loucura da noite em Cardiff (http://www.flickr.com/photos/jkaranka/sets/72157603963750863/)...casa, ouvir Chambao, conversas, livros, sonorífero e cama.

Pequeno almoço com café e crumpets ao som de Ornatos..e o utópico dia de sol lá fora á nossa espera. Visita guiada a 90 m de profundidade, minas de Big Pit; revelaçao de um sitio paradisiacamente secreto "Warm´s head", a imensidão do mar...o anoitecer. Jacket potato para o jantar de 3 esfomeadas, 1 hora e meia de viagem, gomas, em casa...1 garrafa de Casillero del Diabo.
Acordar! Posto de turismo (quem disse que os britânicos eram antipáticos??!!), uma volta pla cidade, ida ao mercado. Destino: Castle Coch. Uma caminhada de 2h e meia por um belo trilho á beira rio..e a chegada a um castelo de princesas que surge no meio da floresta. Chegada a casa..um banho digno de qualquer "princesa moderna"...de imersão, á luz da vela, com pétalas de rosa e um copo de vinho tinto...depois um saboroso jantar e o resto da noite a beber "Mulled Wine" ... conversas, fotos e sonorífero...

Mais um dia. Visita á baía de Cardiff num final de manhã acolhedor...1 igreja norueguesa á beira mar, uma exposição de fotografia. De volta ao centro...entrada no grandioso castelo de Cardiff. Comprar "recuerdos", beber 1 "starbucks coffee" ao final da tarde a caminho de casa (que se revelou 1 desilusão fora o facto de me aquecer as mãos), depois 1 cerveja fresquinha, jantar, vinho...e mentalizar que passaria o dia seguinte em autocarros, comboios, aviões e aeroportos...
Dois dias em Faro. Amizades, conversas sérias e avacalhanço. Música ao vivo "o meu ambiente de eleição", passeios, paisagens, sorrisos e muitas fotos.
De volta ao trabalho.
E hoje...


mas faço 24 anos e como a minha querida mãe me diz...
"Amanhã é outro dia."

domingo, 28 de fevereiro de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Triskle

É tão curioso como interessante como há símbolos com os quais nos vamos cruzando ao longo da vida…o meu é este.






Tantos anos após o 1º encontro resolvi explorar o seu significado…aqui fica:


Triskelion, é um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", este símbolo lembra-nos três pernas a correr ou três pontas curvadas, uma referência ao movimento da vida e do universo.
O número três era considerado sagrado pelos celtas, reforçando o conceito das tríades divinas e dos três reinos: Submundo, Mundo do Meio e Mundo Superior.
O triskelion ou triskle também é conhecido por triskele, triqueta ou threefold e possui dois grandes níveis de simbolismo, que são:
1°- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, ou seja, a acção, o progresso, a evolução, a criação e os ciclos.
2°- Simbologia ligada as representações da triplicidade: corpo, mente e espírito; terra, céu e mar; passado, presente e futuro; primavera, verão e inverno (antiga divisão das estações), e assim por diante. Representação dos Três Mundos Celtas
- O Outro Mundo: onde os espíritos, Deusas e Deuses vivem.
- O Mundo Mortal: onde nós e a natureza vivemos.
- O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas do Sol, da Lua, do vento e da água se movimentam.
As três pontas do triskelion além de associadas ao fluxo das estações representam também a própria Tríplice da Deusa. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objecto atrai as três principais qualidades femininas – ou seja, a intuição, a ternura e a beleza – e ajuda a obter protecção contra todos os males. Representa também as três fases da Lua: crescente, cheia e minguante.
De um modo geral este símbolo está associado ao crescimento pessoal, ao desenvolvimento humano, o fluir da consciência e da expansão espiritual.”

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Canela

"Don't the flowers at your feet smell sweet
Well it sure smells sweet to me
And don't the moon way up high shine bright
Well it sures shines bright to me
And don't the water on your lips feel good
Well it sure feels good to me
And don't the lips on your lips fell good
Well they sure feel good to me..."

Devendra Banhart

hoje o vento não me deixou sonhar




...........Acordar a meio da noite............
........não conseguir adormecer...................
...........sentir frio...............
....o vento bate forte na persiana.........
............e volto a acordar..........
.....resmunga-se..........
.................doi na garganta...........
...vira o pensamento...........
..................choca na almofada...........
o vento continua a "ventar-se".......
.........o sono do sonho, e o sonho do sono não vem...........

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Estes difíceis Amores

"A tua mão distraída, passeando pelo meu peito, cheio de um estranho cansaço, juvenil e impaciente, "estou de rastos e quero mais". Será isto o amor?"



Júlio Machado Vaz

domingo, 31 de janeiro de 2010

A Ordem Natural das Coisas

"Amo-te com a infinita extasiada piedade da paixão, amo-te quando suas no teu sono e eu bebo cada gota de ti percorrendo-te poro a poro com a avidez da língua."

António Lobo Antunes

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"I'm looking...
I don't know what I'm looking for...
Maybe everything, maybe nothing...
But I'll know when I find it.
You know when it's the one."

domingo, 17 de janeiro de 2010

16.01.2010

Consciente e com periodos de desorientaçao. Humor distímico. Alterna entre momentos de agitação psicomotora intensa e prostração. Dormiu por curtos periodos, auto-cuidou-se no wc. Deambulou pelo quarto. Alimentou-se e tolerou. Apesar de aparentemente autónoma e independente apresenta algumas das NHB insatisfeitas. Renitente a alguns dos cuidados, recusa toma da medicação recorrendo a alguns métodos tradicionais que não têm surtido qualquer efeito. Fica apirética e hemodinamicamente estável. Pede-se colaboração de cardiologia e psiquiatria. Aguarda-se marcação de consulta de grupo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

amor inventado



De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei

Sei dos teus olhos acesos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri e dei

Dei do meu corpo chicote de força
Rasei meus olhos com água
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa

Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas, alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há-de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Então:

Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas,
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem terras,
Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem terras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem MAL

Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: Nuno Nazareth Fernandes

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

E hoje acordei incrivelmente bem disposta para quem está com "tosse de cão"...pequeno almoço na cama, a minha antena3 no ar e mais 2 horinhas de sorna...dps volto a acordar com o sol a bater na janela e o cheirinho a almoço vindo da cozinha..hmm...:)
as pequenas coisas.
grandes pessoas.
as maos que me seguram quando tropeço.
1000km bem feitos numa semana.
E o coelhinho ainda está vivo:)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

1 possivel atestado
o mau-estar
145$
a minha casa
chá & mel & claritromicina & paracetamol
"bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer..."
As minhas pedras!
3 coelhinhos órfãos
pele na pele
2 mortos
a minha alergia.................
a minha cama quentinha.