segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

UM CAMINHO, UMA PLACA, UMA VONTADE, A RAZAO, UMA FAMILIA, UM ABRAÇO, UM CORAÇÃO DE PLÁSTICO. A SAUDADE.

Embriagar-me-ei de ti Invicta.

ida...


depois destes pequenos dias po aqui...vou voltar, com o aperto no coração. quero acreditar sempre em duendes, e adormecer sem drogas, vida, devolve-me o meu sorriso!
........em viagem.......

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sim...ainda ha pessoas dispostas a dar um pouco de si, 1 sorriso e um chocolate:)
Obrigado*

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

dancei num silencio morto



Feliz Natal...

o primeiro longe dos meus e longe de mim.

domingo, 21 de dezembro de 2008

"Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exactamente a vida proibida de ser vida."

a repetir-me....talvez...




"hoje passei em frente de um parque de diversões. como não posso gastar dinheiro a toa, achei melhor observar as pessoas. fiquei muito tempo parada diante da montanha russa: via que a maioria das pessoas entrava ali em busca de emoção, mas, quando começavam a andar, morriam de medo e pediam que parassem os carros.
o que querem elas? se escolheram a aventura não deviam estar preparadas para ir ate ao fim? ou acham que seria mais inteligente não passar por estes sobes e desces, e ficar o tempo todo num carrossel, girando no mesmo lugar? de momento estou demasiado sozinha para pensar em amor, mas preciso de me convencer de que isso vai passar,consegui o meu emprego e estou aqui porque escolhi este destino.a montanha russa e a minha vida,a vida e 1jogo forte e alucinante,a vida e lançar-se de para quedas,e arriscar-se,cair e voltar a levantar-se,e alpinismo,e querer subir ao topo de si mesmo,e ficar insatisfeita e angustiada quando não se consegue.não e fácil estar longe da minha família,da língua na qual posso expressar todas as minhas emoções e sentimentos,mas a partir de hoje,quando ficar deprimida,vou lembrar-me daquele parque de diversões. se eu tivesse adormecido e acordado de repente numa montanha russa,que iria sentir? bem,a primeira sensação e estar prisioneira, ficar apavorada com as curvas,querer vomitar,e sair dali.porem, se confiar que se trilhos são os meus desafios, que um ser superior governa a maquina, este pesadelo transforma-se em excitação. ela passa a ser exactamente o que e, uma montanha russa, um brinquedo seguro e fiável, que vai chegar ao fim, mas, enquanto a viagem dura, preciso de olhar a paisagem a volta, gritar de excitação..."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

The unhappy end

Acabei de ler o meu (pen)ultimo post... bem dizem que os doentes pouco antes de morrer aparentam estar melhores...ironias do destino!
Ontem á noite tropecei num degrau degradado.. (ou talvez a degradada fosse eu..isso é irrelevante..), esmurrei os joelhos, os dois (a ultima vez axo k foi kd aprendi a andar de bicicleta..ja la vai um tempinho). Caí lentamente, segundo o amarelo...mas fez sangue.
Doeu, ainda me dói, mas amanha vai estar melhor.
Prefiro cicatrizes a feridas abertas.
Tenho pena, muita pena.
Triste alivio.

elogio ao amor

"Quero fazer o elogio do amor puro...Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há.Estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.Já ninguém se apaixona?Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra.O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.O amor é uma coisa, a vida é outra.A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal.Que se invente e minta e sonhe o que quiser.O amor é uma coisa, a vida é outra.A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos.E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para perceber.É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não."

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Qualquer música


Qualquer música, ah, qualquer,
Logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer impossível calma!

Qualquer música - guitarra,
Viola, harmónio, realejo...
Um canto que se desagarra...
Um sonho em que nada vejo...
Qualquer coisa que não vida!
Jota, fado, a confusão
Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!


Fernando Pessoa

A Felicidade




Só a leve esperança em toda a vida
Disfarça a pena de viver, mais nada
Não é mais a existência resumida
Que uma breve esperança malograda

O eterno sonho d'alma desterrada
Que a traz ansiosa e embevecida
E uma hora feliz sempre adiada
E que não chega nunca em toda vida

Essa felicidade que supomos
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos

Existe sim, mas nunca a encontramos
Porque ela está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

Fernando Pessoa

caetano veloso - Canção de amor

Saudade, torrente de paixão
Emoção diferente
Que aniquila a vida da gente
Uma dor que não sei de onde vem

Deixaste meu coração vazio
Deixaste a saudade
Ao desprezares aquela amizade
Que nasceu ao chamar-te meu bem

Nas cinzas do meu sonho
Um hino então componho
Sofrendo a desilusão
Que me invade
Canção de amor, saudade
Saudade




quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

hoje simplesmente é um dia de Outono


hoje não é domingo mas poderia ser!
é um dia de domingo...não um dia de terça-feira, mas um dia de domingo..e é Outono, realmente é outono! Nota-se aqui dentro e lá fora também...sente-se...é frio e humido, às vezes chuvoso, como hoje, outras vezes o sol escondido aparece lá ao fundo encoberto nas nuvens, por ser Outono...
é um dia qualquer para vocês, ou talvez não...é um dia alegre para vocês, ou talvez não...é simplesmente um dia, e para vocês também..um dia que tudo pode mudar...podes criticar, falar, estar calado, rir, chorar, cantar , beber, tomar banho, soar, ter os pés e as mãos gelados, ter a ponta do nariz fria, sentir uma perna maior que outra, sentir a bexiga cheia, ou...talvez não...
Não sei talvez sim te sintas como eu..não sei..
sinto-me com os sentidos tão apurados, mas sem um cerebro brilhante...uma pedra no mundo, uma esfarrapado do mundo...uma sem razão.
Não sei se talvez não te queiras sentir como eu...acho que não!
continua e não deixa de ser um dia de Outono, quente à lareira, frio na tua conscientização..
e se fosse um dia de verão?
E de repente tens um dia bom, coisas pequeninas fazem a diferença.
Voei, sorri.
Fui feliz.
Graci;)*

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

QuoVadis?...




oh estrela dos desejos!...eu axo que não quero ser uma menina a sério...







*gosto de caminhar e apanhar chuva, sentir o peso da mochila. Amores que não consigo explicar, é pouco e parece perfeito.



*preciso de mais pessoas na minha frequência... searching...



*arranja-me um serrote para cortar esta porta perra..vou sair.



*objectivo: comprar um impermeável e perceber o que está do outro lado do espelho.