quinta-feira, 27 de junho de 2013

Não consigo adormecer...tenho o cérebro a 1000...
...sou invadida por memórias longínquas de momentos intensos...sim...quase me esquecia que também já fui muito feliz acompanhada...quase me esquecia dos momentos em que também toquei com as mãos no céu.
Porque é que é tudo tão fugaz? 
Porque é que me sinto responsável pela efemeridade da vida?
Porque é que a minha memória é tão fraca quanto a minha capacidade de expressão?

...

sexta-feira, 7 de junho de 2013




O vento dá voz ao espanta espíritos e as plantas incansavelmente dançam.
Um cenário digno de filme. Um grande jardim abandonado, esquecido no tempo... mas cheio de vida.
É um privilégio poder fazer parte deste cenário, rodeada de verde, sentada numa despida cadeira de ferro, á minha frente uma mesa também de ferro trabalhada com pequenos azulejos calculadamente colados e cheia de pequenas folhas secas...oferendas da Natureza.
Pertencer a este cenário. Se calhar é isso que tenho feito. Ás vezes páro e parece que estou num filme, cenas da minha vida perfeitas para filmes. 
"O presente é um equilíbrio entre ser actor e espectador" - disse-lhe ela. Estarei eu em equilíbrio?
Penso em ti. Não com o sentimento de suave angústia com que pensei nestes últimos dias. Aceito-te com as tuas sombras que ainda não conheço. Não sei, sinto. (Percebi que confio mais no que sinto do que no que sei.) Sinto que tens muito para me ensinar e sinto que também eu te vou ensinar algo. Quero-te. Quero-te livre, quero-me livre. Quero caminhar contigo sem ter medo de te perder, sem ter medo de me perder. Como ela me mostrou quero se inteira contigo, comigo, sem medos.