sábado, 18 de setembro de 2010

e de repente fiquei a sentir-me tao frágil, tão pequenina, porque é que as coisas não são como queria que fossem? posso escrever a minha historia? uma em que eu tenha sempre o meu pequeno coração aconchegado...:'(

sonhos fúteis outra vez... medos demasiado racionais que até enquanto durmo me atormentam...abraça-me, abraça-me e sussurra-me que o meu pequeno mundo de sonho vai um dia existir.
"Depois de mais uma noite repleta de sonhos estranhos com pessoas bem conhecidas que já desisti de tentar interpretar...Levantar ás 10h, deitar-me um bocadinho ao lado da minha avó, que apesar de já não se lembrar de mim conversa comigo, sorri-me e sente que gosto dela. Um pequeno almoço dos grandes (como eu gosto) em frente á TV. Almoço com o meu pai e vamos os dois tomar café á "cidade" enquanto conversamos sobre várias coisas. Já em casa ele ensina-me a andar na sua scooter que há tanto tempo está inutilizada lá num canto. Aprecio as flores das quais ele trata com tanto gosto e carinho. A minha mãe, para me "obrigar" a pegar no carro pede-me que a vá buscar ao trabalho. Lá fui eu:) Enquanto se prepara o jantar vou redescobrir discos de vinil já com muito pó arrumadinhos numa prateleira da garagem, ouço uns quantos e ouço a voz da minha mãe ao longe a dizer "esse é o ...não é?", nomes que desconhecia:) ouço 2 ou 3 que me remetem a uma infância longínqua... Vou levar 1 frasco de doce de figo, que ajudei a fazer na noite passada, á minha tia e ouço as aventuras das minhas primitas na "escola dos grandes". Ao chegar a casa já se sente o cheirinho a sardinha assada! Depois do jantar saímos para ir comer um gelado e vem á conversa tempos difíceis passados comigo dos quais não me lembro felizmente...sacrificios passados e ultrapassados em família, peripécias e várias gargalhadas numa esplanada numa noite de final de verão...
Ao deitar, deito-me um pouco ao lado da minha mãe, fico a vê-la adormecer...acaricio-lhe a pele e as rugas, sorrio por dentro...e penso com muita força "um dia quero ser uma mulher tão forte, boa e exemplar como tu". Acordo com 1 beijo da minha mãe que se despede de mim antes de sair para o trabalho. Chegou a hora de me ir embora também e sinto 1 misto de felicidade e tristeza por os sentir tão próximos de mim, mas ao mesmo tempo longe. Ouço os conselhos do meu pai a caminho da estação, despeço-me e levo comigo três das suas belas rosas. Durante a viagem lei-o um livro e recebo um telefonema da minha irmã. Trato apressadamente de tentar orientar um já próximo e potencialmente interessante fim-de-semana. Uma tarde de trabalho atarefada, mas que correu bem. Volto para o meu pequeno mundo, ponho música, e ponho-me a escrever...isto.
(Sim, a felicidade encontra-se nas pequenas coisas)"
to be continued...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"If you are at first lonely, be patient.
If you’ve not been alone much, or if when you were, you weren’t okay with it, then just wait. You’ll find it’s fine to be alone once you’re embracing it.
We can start with the acceptable places, the bathroom, the coffee shop, the library, where you can stall and read the paper, where you can get your caffeine fix and sit and stay there. Where you can browse the stacks and smell the books; you’re not supposed to talk much anyway so it’s safe there.
There is also the gym, if you’re shy, you can hang out with yourself and mirrors, you can put headphones in.
Then there’s public transportation, because we all gotta go places.
And there’s prayer and mediation, no one will think less if your hanging with your breath seeking peace and salvation.
Start simple. Things you may have previously avoided based on your avoid being alone principles.
The lunch counter, where you will be surrounded by “chow downers”, employees who only have an hour and their spouses work across town, and they, like you, will be alone.
Resist the urge to hang out with your cell phone.
When you are comfortable with “eat lunch and run”, take yourself out for dinner; a restaurant with linen and Silverware. You’re no less an intriguing a person when you are eating solo desert and cleaning the whip cream from the dish with your finger. In fact, some people at full tables will wish they were where you were.
Go to the movies. Where it’s dark and soothing, alone in your seat amidst a fleeting community.
And then take yourself out dancing, to a club where no one knows you, stand on the outside of the floor until the lights convince you more and more and the music shows you. Dance like no one’s watching because they’re probably not. And if they are, assume it is with best human intentions. The way bodies move genuinely to beats, is after-all, gorgeous and affecting. Dance until you’re sweating. And beads of perspiration remind you of life’s best things. Down your back, like a book of blessings.
Go to the woods alone, and the trees and squirrels will watch for you. Go to an unfamiliar city, roam the streets, they are always statues to talk to, and benches made for sitting gives strangers a shared existence if only for a minute, and these moments can be so uplifting and the conversation you get in by sitting alone on benches, might of never happened had you not been there by yourself. Society is afraid of alone though. Like lonely hearts are wasting away in basements. Like people must have problems if after awhile nobody is dating them.
But lonely is a freedom that breathes easy and weightless, and lonely is healing if you make it.
You can stand swathed by groups and mobs or hands with your partner, look both further and farther in the endless quest for company.
But no one is in your head. And by the time you translate your thoughts an essence of them maybe lost or perhaps it is just kept. Perhaps in the interest of loving oneself, perhaps all those “sappy slogans” from pre-school over to high school groaning, we’re tokens for holding the lonely at bay.
Cause if you’re happy in your head, then solitude is blessed, and alone is okay.
It’s okay if no one believes like you, all experiences unique, no one has the same synapses, can’t think like you, for this be relived, keeps things interesting, life’s magic things in reach, and it doesn’t mean you aren’t connected, and the community is not present, just take the perspective you get from being one person in one head and feel the effects of it.
Take silence and respect it.
If you have an art that needs a practice, stop neglecting it, if your family doesn’t get you or a religious sect is not meant for you, don’t obsess about it.
You could be in an instant surrounded if you need it.
If your heart is bleeding, make the best of it.
There is heat in freezing, be a testament."

"How to be alone" - Tanya Davis

domingo, 12 de setembro de 2010

Alguém á minha espera.

Hoje era um dia em que queria ter alguém á minha espera quando chegasse a casa.
Alguém á minha espera. Parece simples...Alguém que me abrisse a porta de casa com 1 sorriso por me ver. Alguém que me perguntasse com entusiasmo "Então, como correu o teu dia?" e esperasse atenta e interessadamente por uma resposta.
Hoje apetecia-me alguém na minha vida.
Tive 2 dias muito bons, tive a melhor companhia que até hoje conheci, coisas simples, pequenos momentos partilhados, uma amizade de anos. Quando, num momento inoportuno, me apercebi que quando chegasse a casa me iria encontrar sózinha as lágrimas preencheram-me inesperadamente os olhos. Uma questão de segundos.
Sim, hoje apetecia-me, muito, alguém na minha vida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Passei 1 manhã de cão sempre a correr de um lado para o outro a fazer tudo o que é suposto + o que te requisitam + os imprevistos: revolta. Mal tive tempo para engolir o almoço: que se lixe , há ultima da hora 1 alta e 2 entradas em cima do joelho:revolta. Preparar pessoas em condições estúpidas, porque "são 1s pessoas quaisquer" e se é a pessoa Y, que é parente de H, que é extremamente influente em T, já há necessidade de mais que muitos cuidados: revolta. Dou o litro e demonstro que as coisas assim correm o risco de não ficarem bem feitas e inda me dizem "acelara o passo"???!!!!!!!!!:REVOLTA. Depois, de TUDO feito em tristes condições, mas FEITO, quando se tenta falar em grupo com o elemento X para demonstrar que de facto assim não dá, quem sofre mais com isso tudo é quem vem em busca de bons serviços, ainda me vêm com tretas???!!!....Viro costas com 1 bola de raiva a subir-me plo peito que já não sentia há uns bons tempos. Há pessoas que me irritam, há formas de trabalhar e valores com os quais eu não me identifico. E hoje, a menina caladinha não se conseguiu calar, mas ouvir verdades custa e qdo se tem o poder de ignorar, ignora-se.
Chuva miudinha para acalmar 1 alma inquieta.
Vou cozinhar. É raríssimo ter vontade de o fazer. Abro o frigorifico e cai-me ao chão 1 frasco (dos grandes) de polpa de tomate que se estilhaça e deixa aquela nhanha vermelha espalhada plo chão da cozinha. Esfregona.
Banho de água quente e cama. Amanhã há mais.