terça-feira, 25 de setembro de 2007

para nós



Espero por ti,
num lugar esquecido no tempo
num banco inérto às décadas
num sofá largado à beira do lixo
num sítio sem espera.
Espero onde o tempo não espera por mim.
caio só sobre lágrimas humidas no chão,
em poços escuros e buracos sem cor ... perdi a visão.
Deixo o meu corpo insensível e desgastado do trabalho arduo e feroz de que eu própria sou chefe,
e guio-me por trilhos já percorridos e incertos...porra...esqueci a volta.
mas não páro por temer não saber a entrada e sigo para descobrir a saída.
Tu não me procuras,
não me lembras!
Sou um pedaço de papel queimado e lançado ao vento, ao temporal
torno me cinza destruidas pela chuva que tu pisas
e que o sol não seca e que são ignoradas num chão.
é indiferente para ti saber o qu eu penso, é indiferente a minha diferença.
sou eu a minha própria destruiçao..crio ilusão!

Sem comentários: