sábado, 11 de agosto de 2012

São os ecos da terra. Em ti. Em mim.

Perdi-me por longos momentos nas vivas estrelas envolvidas no manto azul brilhante que, ao clarear, anunciava o nascer de um novo dia... no crepitar da fogueira que me aquecia a nua e fria pele e nos teus doces olhos de menino tão determinado e tão perdido ao mesmo tempo. Dei-te a mão. E por segundos as nossas mãos foram os nossos corpos. Encostei a minha cabeça no teu ombro, ficámos a contemplar o pedaço de sol na terra que estava à nossa frente.

Não imaginas o esforço que fiz ao dizer-te que não.