sábado, 4 de julho de 2009

"Não gosto delas, das tristezas.
Fico com a alma despedaçada, esburacada.
E as coisas chegam:
o silêncio, o pavor da morte, a velhice,
a injustiça e o amor desfeito.
A tristeza é como a peste.
Traz o pânico, o cerco e a confusão.
É o salve-se quem puder, para uns -
mas, para outros, o pretexto para odiar.
A tristeza, a peste,
quase que a somos nós.
É a noite sem fim...
E eis que a manhã chega com o cantar das aves.
E o sol sorri,
limpando as arestas escuras do meu coração,
devagarinho, com sabor a natas e jasmins,
com aromas tais que já vejo galgos,
cisnes e pavões.
E dizem que coisas não sublimam coisas!
E a tristeza vai,
devagarinho,
muito devagarinho..."


Embriaguada em pinceis e musica aprecio um Porto Ferreira em tua honra,
guardo-te uma proposta de partilha...
aguardo a magia que vem de dentro,
o real nascer do sol numa quaquer torre do relógio,
uma qualquer dança sem musica,
o cair de estrelas cadentes no teu abraço silencioso.
Porque nada é ridículo.
Para ti,
deixo o badalado "problema de expressão".
Porque sou quem sou, porque cresci e já sei andar de bicicleta.
Porque nada é efémero.
Porque te quero.
Parabéns*

2 comentários:

João Ferreira disse...

gosto muito de pedalar a teu lado...
beijo grande e um obrigado por tudo**

S' disse...

está bonito ;)